O projeto de construção de uma Vila Olímpica em Santo Antônio era audacioso, sobretudo no ponto de vista de resolver um problema antigo na cidade: a falta de um local para prática de esportes, no entanto a obra ficou restrita ao papel assim como tantas outras abandonadas pelo poder público. Questões burocráticas fizeram com que a obra fosse paralisada várias vezes e andasse em ritmo lento, e o pior sem previsão para entrega.
Com as obras paralisadas, a situação da Vila Olímpica continua indefinida. |
O blog Os Amigos da Onça esteve no local onde constatou que não há nada que se possa comparar com o conjunto de quadras e o estádio previsto no projeto. No espaço, onde deveria ter atletas, existe apenas um vigia, responsável pela segurança do local. O que seria um espaço de prática esportiva parece um deserto de obras abandonadas.
De acordo com informações disponíveis no Portal da Transparência do Governo Federal, o valor do convênio liberado até o dia 20 de junho deste ano foi na ordem de R$ 750 mil para execução das duas etapas da obra.
Essa é a realidade da Vila Olímpica de Santo Antônio de muitas incertezas e existente só na imaginação das autoridades. A pergunta que não quer calar: ainda é possível recuperar o tempo perdido, acelerar a execução dos trabalhos e vencer o desafio?
Essa é a realidade da Vila Olímpica de Santo Antônio de muitas incertezas e existente só na imaginação das autoridades. A pergunta que não quer calar: ainda é possível recuperar o tempo perdido, acelerar a execução dos trabalhos e vencer o desafio?
HISTÓRICO DA OBRA
A construção teve início em 2006 ainda na gestão da ex-prefeita Liliane Barbalho quando foi realizado o serviço de preparação do terreno, com a terraplanagem, porém somente em 2011 sob a administração do ex-prefeito Dr. Gilson o contrato e a ordem de serviço foram assinados pela prefeitura junto à construtora ENPEC – Empresa Nacional de Projetos Engenharia e Comércio Ltda., autorizando a execução da obra.
O investimento total da obra é de R$ 1.299.287,49, valor parcelado e pago à construtora de acordo com as medições realizadas e atestadas pela Secretaria Municipal Transportes, Obras e Serviços Urbanos. A conclusão deveria ter ocorrido no prazo de 240 dias, entretanto impasses relacionados às medições da área a ser construída e aos atrasos no pagamento da contrapartida de responsabilidade da prefeitura paralisaram a construção por alguns meses.
Em fevereiro deste ano, o atual prefeito Lula Ribeiro renovou o contrato com a construtora a fim de reiniciar a execução das obras após regularizar a liberação da contrapartida no valor de R$ 33.000,00 atrasada nos três meses finais da gestão anterior. Sendo assim, as obras foram retomadas imediatamente e um novo prazo foi estipulado para o final de junho, mas novamente não foi correspondido e voltaram a ser paralisadas agora para readequação do projeto.
Informações Blog Amigos da Onça
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