Magno ViegasCorpo foi encontrado carbolizado dentro do porta-malas do veículo
Na tarde da terça-feira, policiais encontraram perto de um sítio situado no distrito de Pimenta um corpo carbonizado na mala de um veículo Ford K branco, placas NNJ 4883. De acordo com informações do perito, moradores daquela região viram um carro incendiado por volta das 15h. Assustados com o fato, chamaram a polícia que ao chegarem ao local, já encontraram o carro queimado. Os policiais fizeram uma inspeção no carro e encontraram o corpo de um homem amarrado pelas mãos e quase que completamente consumido pelo fogo. Os restos mortais foram levados na tarde de ontem para o Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) onde permanecia até a manhã da quarta-feira, quando familiares tentavam fazer o reconhecimento.
Segundo Djailson dos Santos, irmão do empresário, "Pequeno" havia saído de casa às 14 dizendo que ia a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) a fim de fornecer documentos para licenciamento de um segundo carro para fazer transporte de passageiros para o Parque das Dunas. "Ele já trabalhava fazendo viagem pra Parnamirim e tava agilizando essa papelada pra colocar o outro carro pra andar", confirmou ele sobre a possível vítima que há 12 anos já trabalhava no setor de transporte coletivo. Djailson complementou que muitas vezes ele e outros familiares tentaram entrar em contato com "Pequeno", mas o celular dele permaneceu desligado desde às 15h, mesmo período que os vizinhos do sítio viram o carro em chamas. Informações dão conta que Edilson não esteve no prédio da secretaria.
Sobre a possibilidade de algum desafeto ou concorrente do mesmo segmento profissional ter sido o autor do crime, Santos diz não acreditar, uma vez que o irmão era querido por todos e nunca tinha comentado sobre ameaças. "Meu irmão trabalhava demais. A gente só se encontrava numa data como dia das Mães, Natal, e nunca dava muito tempo pra conversarmos. Mas das vezes que dava, ele nunca comentou nada", atestou. A única certeza dele é o desejo por justiça. "Não sabemos ainda o que aconteceu, mas queremos justiça. A polícia vai investigar e nós queremos uma solução", afirmou ele. Nas instalações do Itep, Djailson e outros familiares aguardavam a oportunidade de fazer um reconhecimento extra-oficial do corpo encontrado. Junto ao cadáver, os peritos encontraram uma pulseira. Tal acessório pareceu confirmar para a família que se tratava, de fato, de José Edilson. "Só pode ser ele. Agora é a gente se conformar e pedir força a Deus", disse ele.
Quanto ao tempo para se ter certeza se os restos mortais encontrados eram do empresário, tudo vai depender do tipo de procedimento. Se for optado pela análise da digital ou arcada dentária, o resultado pode ser instantâneo. No entanto, se for necessário o exame do material genético, o qual não é normalmente realizado em Natal, o laudo conclusivo deve demorar cerca de quatro dias. "Possivelmente, pela arcada seja possível. Nós já observamos que havia algumas falhas nela", lembrou.
* Fonte: Agência Brasil
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