Reuters
Frascos de remédio e sacolas de soro foram apresentados como prova
Funcionário diz que na hora não questionou a autoridade do médico do cantor
O médico Conrad Murray pediu ajuda para recolher frascos de remédios do quarto de Michael Jackson antes de telefonar para os serviços de emergência, segundo o testemunho de um segurança do cantor, ouvido no terceiro dia de julgamento.
Alberto Alvarez, o primeiro a chegar ao quarto do astro, disse não ter questionado as ordens que recebeu.
Segundo o segurança, Jackson estava na cama, com os olhos abertos.
- Quando eu estava no pé da cama, ele [Murray] recolheu alguns recipientes e falou: "Aqui, coloque-os em uma sacola." Eu acreditava que o dr. Murray tinha as melhores intenções em relação ao sr. Jackson. Eu não questionei sua autoridade.
O médico Conrad Murray está sendo julgado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) pela morte de Michael Jackson, em Los Angeles, mas nega as acusações.
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Telefonema
O tribunal ouviu uma gravação do telefonema que o segurança fez para os serviços de emergência. Alvarez falou com um atendente, antes de pedir que uma ambulância fosse enviada imediatamente.
- Ele está massageando o peito dele, mas ele não está reagindo.
Mais tarde, foi ouvido o testemunho da cozinheira particular de Jackson, Kai Chase, que descreveu as ações do médico como "frenéticas" logo depois que o Rei do Pop foi encontrado desacordado.
- Ele [Murray] estava muito nervoso e frenético e gritava: "Chamem ajuda, chamem a segurança, chamem o Prince [filho de Jackson]''.
A acusação no caso tenta provar que Murray demorou para chamar os serviços de emergência e tentou esconder o fato de que havia administrado altas doses do anestésico cirúrgico propofol ao cantor, levando à sua morte em junho de 2009.
Já a defesa alega que o próprio Michael Jackson administrou a dose fatal do remédio.
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