A escassez de água é um problema ambiental cujos impactos tendem a ser cada vez mais graves caso o manejo dos recursos hídricos  não seja revisto pelos países. Atualmente, mais de um bilhão de pessoas  já não têm acesso a água limpa suficiente para suprir suas necessidades  básicas diárias. A pecuária, que por vezes contamina rios e lençóis freáticos, contribui de maneira decisiva para a escassez de água, uma vez que, de acordo com relatório publicado em 2003 pela FAO,  para se produzir 1 kg de carne são consumidos cerca de 15.000 litros de  água, enquanto são necessários apenas 1.300 litros para se produzir a  mesma quantidade de grãos.
      Embora a água evapore e retorne sob forma de água relativamente pura e  potável, ocorrendo nos oceanos a maior parcela dessa evaporação, poderá  ocorrer contaminação caso a atmosfera e o solo estejam poluídos em  excesso. A água não acaba, pois seu ciclo acontece em um sistema  fechado, porém o risco de contaminação a longo prazo é real. Nesse  sentido, o mais importante não é apenas poupar água, e sim garantir que  os meios em que circula (atmosfera e solo) estejam isentos de poluição. 
     No nordeste brasileiro ocorre a SECA, trata-se  de um fenômeno natural, caracterizado pelo atraso na precipitação de  chuvas ou a sua distribuição irregular, que acaba prejudicando o  crescimento ou desenvolvimento das plantações agrícolas.De  acordo com registros históricos, o fenômeno aparece com intervalos  próximos a dez anos, podendo se prolongar por períodos de três, quatro  e, excepcionalmente, até cinco anos. As secas são conhecidas, no Brasil,  desde o século XVI.A seca é o resultado  da interação de vários fatores, alguns externos à região (como o  processo de circulação dos ventos e as correntes marinhas, que se  relacionam com o movimento atmosférico, impedindo a formação de chuvas  em determinados locais), e de outros internos (como a vegetação pouco  robusta, a topografia e a alta refletividade do solo).A ação do homem  também tem contribuído para agravar a questão, pois a constante  destruição da vegetação natural por meio de queimadas acarreta a  expansão do clima semi-árido para áreas onde anteriormente ele não  existia.Não é possível se  eliminar um fenômeno natural. As secas vão continuar existindo. Mas é  possível conviver com o problema. O Nordeste é viável. Seus maiores  problemas são provenientes mais da ação ou omissão dos homens e da  concepção da sociedade que foi implantada, do que propriamente das secas  de que é vítima.Soluções implicam a  adoção de uma política oficial para a região, que respeite a realidade  em que vive o nordestino, dando-lhes condições de acesso à terra e ao  trabalho.  
    Dirigente  licenciado da Fetarn, Manoel Cândido da Costa disse que em relação ao  inverno, a Fetarn já considera “o momento delicado” e acha que não  ocorram mais chuvas fortes este ano no nordeste: “Não acreditamos mais inverno daqui  pra frente”. Manoel Cândido diz que na região Agreste,  por ser mais próxima do litoral e em áreas de serras, possa ser que haja  alguma safra de fruticultura permanente, como o caju: “Com qualquer  chuva pode ser que se produza alguma coisa”. Segundo Cândido, as chuvas  do começo do ano trouxeram um certo alívio para encher os reservatórios  de água, mas “vamos ter problemas lá na frente” porque os pequenos  açudes e barragens “vão secar  mais cedo” pela descontinuidade das  chuvas. “A velha solução”, continuou ele, será o abastecimento de água  por carros pipas nas áreas rurais onde não existem distribuição de água  encanada e os poços, em sua  maioria, são de água salobra.  O dirigente  da Fetarn informou que a instituição está elaborando um documento para  ser entregue à governadora Rosalba Ciarlini, com propostas de  convivência do homem do campo com a situação de seca em 139 municípios  do Rio Grande do  Norte, os quais vão precisar decretar estado de  emergência para passarem a receber recursos do governo federal para  enfrentamento do problema da estiagem.
   No município de Santo Antônio, apesar de ter abastecimento de água encanada sua fonte não é suficiente, muitas ruas da cidade e comunidades do município sofrem com o racionamento de água, sendo necessário o abastecimento por carros pipas para todo o município. Diante da realidade vivida, é preciso ser um cidadão consciente e não desperdiçar, nem poluir esse bem tão precioso.
 

 
 
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