terça-feira, 18 de junho de 2013

Suspeito de matar arquiteto é preso e confessa o crime em Passa e Fica/RN -

Vestes de Petronyo Costa foram achadas às margens da lagoa onde o corpo dele foi encontrado (Foto: Igor Jácome/G1)
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu, na tarde desta segunda-feira (17), um jovem de 22 anos apontado como principal suspeito da morte do arquiteto Petronyo Ulisses da Costa, de 27 anos, sobrinho do vice-prefeito de João Câmara. A prisão aconteceu na cidade de Passa e Fica, a 126 quilômetros de Natal. Segundo um dos agentes da delegacia, o suspeito confessou o crime e disse ter usado uma toalha para esganar a vítima, mas não revelou a motivação. A prisão foi confirmada pelo delegado Ben-Hur Medeiros, da Delegacia Especializada de Capturas (Decap), designado para o caso.O arquiteto foi visto pela última vez com vida no dia 4 deste mês, após deixar um bar na cidade de João Câmara, a quase 80 quilômetros da capital. O corpo dele foi achado três dias depois, dentro de uma lagoa na cidade de Poço Branco, que fica a pouco mais de 60 quilômetros de Natal.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito estava escondido no bairro Terceiro Milênio, em Passa e Fica. Ele já havia sido preso quando a vítima ainda estava desaparecida. Porém, foi solto porque a Justiça negou o pedido de prisão preventiva por considerar que não havia provas suficientes para mantê-lo detido.
Apontado como principal suspeito da morte do arquiteto, o jovem preso tem 22 anos e é conhecido da polícia desde que era adolescente. No Tribunal de Justiça do RN constam processos por tráfico de drogas e roubo. Ele também é suspeito de ter cometido um homicídio em Extremoz, na Grande Natal, e outro crime de morte quando ainda era menor de idade.
Os investigadores rastrearam o celular da vítima e chegaram ao suspeito. Segundo os policiais, ele alegou ter consumido drogas junto com a vítima. Ele teria sufocado o arquiteto e levado o corpo até a lagoa onde foi encontrado no último dia 7. “Nós ainda não podemos divulgar detalhes porque ele ainda está sendo investigado por outros crimes, mas amanhã já teremos mais informações”, afirmou o policial.“Eu confirmo que prendemos o suspeito, mas não posso falar muita coisa agora porque ainda estou trabalhando”, disse o delegado Ben-Hur ao G1.
Entenda o caso
De acordo com Josafá Araújo da Costa, que é tio de Petronyo e vice-prefeito da cidade de João Câmara, o arquiteto foi visto pela última vez com vida na noite do dia 4 deste mês, após sair de um bar que fica nas proximidades da igreja matriz de João Câmara.
O carro de Petronyo foi achado na madrugada do dia 6. O veículo do jovem, um Sandero de cor prata, foi abandonado no bairro de Mãe Luiza, em Natal, perto de uma residência onde foram detidos dois suspeitos. Na ocasião, foram conduzidos à delegacia um adolescente de 16 anos e um jovem de 25 anos, que estavam de posse de um revólver. Mais tarde, dois adultos e um menor de 17 anos também foram presos suspeitos de participar do desaparecimento do arquiteto. Estes últimos foram localizados em João Câmara. Um deles, de acordo com o delegado Antônio Taveira, que iniciou as investigações, foi flagrado por câmeras de vigilância de um posto de combustíveis dirigindo o carro de Petronyo.
Nas imagens, feitas entre as 3h e 4h da quarta-feira (5), Taveira disse que é possível ver que o arquiteto também estava no veículo. A polícia ainda confirmou que o suspeito que aparece nas imagens tem um histórico de crimes. “Ele tem envolvimento com dois homicídios, um quando era menor de idade e outro já quando maior”, disse o delegado. “E também é envolvido com o tráfico de drogas”, acrescentou.
Apesar das evidências, a Justiça não acatou os pedidos de prisão temporária feitas pelo delegado e todos os suspeitos foram soltos.
Na manhã do dia 7, o corpo de Petronyo foi encontrado dentro de uma lagoa no município de Poço Branco, mais precisamente num distrito chamado Pousa, a 60 quilômetros de Natal. Segundo Abelardo Rangel, médico-legista do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), o arquiteto  foi morto por "constrição no pescoço, uma forte pressão que causou o impedimento da respiração”.
Informações G1/RN

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