terça-feira, 30 de julho de 2013

PM suspeito de participar da morte de advogado no RN é preso novamente

Advogado Antônio Carlos foi morto a tiros em Natal (Foto: Arquivo/Tribuna do Norte)Advogado Antônio Carlos foi morto no dia 9 de maio
(Foto: Fred Carvalho)
Um sargento da Polícia Militar, que havia sido preso no dia 21 de junho suspeito de envolvimento na morte do advogado Antônio Carlos de Souza Oliveira – assassinado no dia 9 de maio dentro do banheiro de um bar no bairro Nazaré, em Natal – voltou a ser preso na manhã desta terça-feira (30). O mandado de prisão foi cumprido na cidade de Macaíba, na região metropolitana. A operação foi batizada de 'Avengers', que em inglês significa 'vingadores' – uma alusão à provável motivação do assassinato do advogado.
Para a polícia, o advogado Antônio Carlos foi executado como vingança por causa da disputa de um terreno localizado no município de São Gonçalo do Amarante, que também fica na Grande Natal. Além do PM, outras três pessoas estão presas. Todas, também suspeitas de participação no crime.
Segundo a delegada Karla Viviane, uma das titulares da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom), dois mandados de busca e apreensão também foram cumpridos nesta manhã. “Na casa do sargento encontramos uma pistola. E, na casa do irmão dele, apreendemos quatro espingardas”, revelou. “Ele havia sido solto sob efeito de um habeas corpus. Contudo, existe materialidade suficiente de que ele participou do crime. Por isso, pedimos novamente a prisão dele. Agora, a prisão é preventiva”, acrescentou.
A delegado Roberto Andrade, que também atua na Dehom, acredita que o sargento atuou como intermediário entre o mandante e o executor. “Ele está entre os dois", afirmou. Um mandado de prisão da 3ª Vara Criminal foi expedido contra o policial, que depois de intimado se apresentou na companhia de um advogado. O sargento, ainda de acordo com a polícia, passou 20 dias preso e foi posto em liberdade.
Prisões
Já estavam presos por envolvimento no crime o comerciante Expedido José dos Santos, preso no último dia 29 de maio; um pedreiro identificado como 'Irmão Marcos', preso enquanto trabalhava em uma obra no interior de Minas Gerais; e Lucas Daniel André da Silva, mais conhecido como 'Luquinha', que Confessou ter matado o Advogado. 
Investigação
O primeiro a confirmar a participação do pedreiro no crime foi o comerciante Expedido José dos Santos. Expedito admitiu ser o dono do carro, mas continua negando ter qualquer envolvimento com a morte do advogado. Ele disse, em depoimento, que Irmão Marcos pegou seu carro emprestado e usou para dar fuga ao assassino. Ao G1, Expedito contou a mesma história e disse que ficou sabendo que seu automóvel havia sido usado num crime quando recebeu o carro de volta. Assustado, ele pegou a família e fugiu para Fortaleza, onde foi preso. No Ceará, ele também admite ter queimado o carro. Para a polícia, no entanto, o comerciante também estava no veículo e foi o mandante do homicídio – motivado, segundo a polícia, por vingança.
O segundo a confirmar a participação de Irmão Marcos no crime é um homem que confessa ser o próprio assassino. Lucas Daniel André da Silva, mais conhecido como 'Luquinha', foi apresentado durante coletiva de imprensa. Ao G1, ele admitiu o crime e afirmou que matou o advogado a mando de Expedito para se vingar de Antônio Carlos, que teria mandado derrubar o muro de um terreno que o comerciante diz ter comprado em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana da capital potiguar. Luquinha foi preso em um lava-jato no bairro Barro Vermelho. Preso na cidade de Ipanema, em Minas Gerais, o ‘Irmão Marcos’ estaria na Doblò de cor prata usada na noite do crime. Ele, inclusive, foi citado por dois suspeitos já presos por também terem participado do assassinato.
Informações G1/RN

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