Após perderem tudo nas chuvas de 2008, moradores do Loteamento José Sarney começam a ser ressarcidos
Paulo Nascimento // paulonascimento.rn@dabr.com.br
Especial para o Diário de Natal
Paulo Nascimento // paulonascimento.rn@dabr.com.br
Especial para o Diário de Natal
Duas sentenças proferidas pelo Tribunal de Justiça, por meio dos juízes Cícero Martins e Ana Cláudia Secundo, ambos de varas da Fazenda Pública de Natal, abrem uma discussão a respeito de casos que são recorrentes em várias áreas da capital potiguar: perda de bens materiais com alagamentos decorrentes de fortes chuvas. As recentes decisões judiciais indenizam, respectivamente, uma empresa de produtos hospitalares, sediada no bairro de Candelária, Zona Sul de Natal, e um conjunto de moradores do Loteamento José Sarney, Zona Norte de Natal. Em ambos os casos foram julgados como réus a Prefeitura do Natal e duas construtoras, uma em cada caso.
Maria de Loudes está recompondo objetos perdidos com dinheiro de empréstimo Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press |
O motivo da indenização à empresa Prontomédica, em Candelária, foi a inundação sofrida pelo estabelecimento comercial no ano de 2007. Devido a uma obra de drenagem e pavimentação, sob responsabilidade da Jam Empreendimentos, realizada nas proximidades do estabelecimento, as escavações sem o devido cuidado acabaram fechando os canais de escoamento de águas pluviais. Como a empresa já tinha avisado a respeito da situação e nada foi feito, o juiz Cícero Martins decidiu o pedido de danos materiais, que ainda serão calculados, em favor da Prontomédica. Todo o seu estoque de equipamentos e suprimentos hospitalares ficou submerso, além de rachaduras e infiltrações que apareceram em decorrência da invasão das águas.
Moradores aguardam dinheiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Diga abaixo o que achou deste post