Maria Vitória Henrique foi
morta em São Miguel do Gostoso, litoral potiguar.
Cearense Moisés Costa de Oliveira assumiu o homicídio, mas nega estupro.
Cearense Moisés Costa de Oliveira assumiu o homicídio, mas nega estupro.
Exames preliminares
realizados no corpo da adolescente Maria Vitória Henrique da Costa, de 13 anos,
assassinada nesta quinta-feira (24) na cidade de São Miguel do Gostoso, no
litoral Norte potiguar, apontam a existência de esperma humano na região subvaginal.
A informação foi confirmada pelo diretor geral do Instituto Técnico-Científico
de Polícia (Itep) do Rio Grande do Norte, Nazareno de Deus Medeiros Costa.
O agricultor Moisés Costa de
Oliveira, de 32 anos, nasceu em Fortaleza.
Mais conhecido pelo apelido de 'Ceará',
foi preso logo após o crime e confessou ter matado a garota estrangulando o
pescoço dela com as próprias mãos. Contudo, segundo o delegado Leonardo
Freitas, até agora nega ter estuprado a menina.
O material biológico de
Moisés já foi coletado para a comparação genética com o sêmen encontrado no
corpo de Maria Vitória. "A comparação do material genético deve demorar um
pouco porque o exame será realizado fora do estado. Também estou esperando o
resultado do exame de conjunção carnal, que irá indicar se houve violência e
ato sexual", adiantou o delegado Leonardo Freitas.
saiba
mais
Em entrevista ao G1, Nazareno disse que conversou com o médico legista
que realizou a autópsia no corpo de Maria Vitória e ele revelou a existência de
esperma. “A coleta subvaginal para saber se existe a presença de
espermatozoides deu positiva. Agora iremos comparar este material biológico com
o do principal suspeito, Moisés, que já confessou ter matado a jovem".
Ainda de acordo com Nazareno,
o laudo ainda não foi concluído porque está na dependência de exames
complementares. "Como encontramos sêmen, já é um forte indício de que
houve crime sexual", finalizou.
Detalhes do Depoimento
O Delegado que investiga o caso, Leonardo
Freitas, disse ao G1 que o assassino confesso, Moisés Costa
de oliveira, era conhecido da família da vítima e no dia do crime estava
trabalhando perto da casa de Maria Vitória.
“Moisés estava cortando alguns pés de caju
para abrir uma estrada. Ele disse que depois de cometer o homicídio voltou para
o trabalho. O padrasto da vítima encontrou com o 'Ceará' e perguntou se ele
tinha visto Maria Vitória, já que todos se conheciam, e o 'Ceará' negou,
acrescentando que por lá ela não havia passado”, relatou o delegado.
Em depoimentos prestados à polícia, Moisés
negou ter estuprado a jovem, confessando apenas o assassinato. Já o que o
motivou a praticar o crime ainda não foi esclarecido. “Ele disse que não estava
sob o efeito de drogas ou álcool, apesar de consumir bebidas alcoólicas.
Também não mencionou o uso de remédios controlados. Ele disse que cometeu o
crime consciente”, disse Leonardo.
Moisés também relatou que a sogra mora perto
da casa de Maria Vitória. “Ele convivia na região. A mulher dele é uma
adolescente de 17 anos. Quando ele se juntou com a moça ela tinha entre 14 e 15
anos. Apontando que ele, um homem prestes a fazer 33 anos, tinha uma atração
por meninas mais jovens”, indicou o delegado.
Ainda segundo a polícia, Moisés não possui
antecedentes criminais e até agora não há evidências de que ele é uma pessoa
violenta. “Ele já se envolveu com briga de bar, mas nada que o defina como uma
pessoa violenta”, finalizou Leonardo Freitas.
Fonte: G1/RN
Fonte: G1/RN
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