Do G1/RN
Guilherme Matos Rodrigues, de 30 anos, morreu no hospital (Foto: Arquivo Pessoal |
Segundo informações do sargento Reinaldo Santos, do 5º Batalhão da PM, um dos suspeitos estava encapuzado. "Ele saltou da moto e foi de encontro à vítima. Chegou perto e efetuou os disparos", relatou o policial. "Fizemos buscas em toda a região, mas não encontramos os criminosos", acrescentou.
O sargento disse ao G1 que Guilherme estava acompanhado de um grupo de amigos da academia Pitbull Brothers, onde treinava. "Ele ainda foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e levado para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho", acrescentou.
Segundo informações do serviço de assistência social do Hospital
Walfredo Gurgel, ele foi operado durante a madrugada mas não resistiu
aos ferimentos e morreu por volta das 4h desta quarta-feira (12).
O empresário da vítima, Matheus Aquino, falou com o G1 na manhã desta quarta. Para ele, "Guilherme era um dos atletas mais promissores do país em sua categoria".
Luiz de França
Este é o segundo caso de violência contra lutadores de MMA nesta semana na Grande Natal. Na manhã da segunda-feira (10), o professor e lutador Luiz de França Sousa Trindade, de 25 anos, foi morto na calçada da academia Alta Performance, no conjunto Cidade Satélite, na zona Sul de Natal.
Este é o segundo caso de violência contra lutadores de MMA nesta semana na Grande Natal. Na manhã da segunda-feira (10), o professor e lutador Luiz de França Sousa Trindade, de 25 anos, foi morto na calçada da academia Alta Performance, no conjunto Cidade Satélite, na zona Sul de Natal.
De acordo com o delegado Sílvio Fernando, a polícia trabalha com duas hipóteses. Uma delas é de crime passional.
“Podemos estar diante de um crime passional. Temos informações de que o
lutador teria se envolvido com a namorada do tenente. Ela ainda será
ouvida”, afirmou. A outra suspeita da Polícia Civil é que um desentendimento entre o PM e o lutador
de MMA possa ter motivado o crime. A defesa do tenente Iranildo Félix
confirma que os dois se desentenderam, mas alega que o caso não foi
grave. "Houve um desentendimento, mas nada muito grave. Não houve
discussão mais pesada, nem agressão física", explica a advogada Juliana
Melo.
Luiz de França foi assassinado na segunda-feira (Foto: Luiz de França/Arquivo pessoal) |
De acordo com a defesa, o policial fez uma aula experimental no fim
de janeiro na academia Alta Performance, onde o lutador foi
assassinado, porém não gostou do treinamento. A advogada diz que quando
foi para o segundo treino o tenente decidiu não continuar e por já ter
feito o pagamento adiantado da mensalidade, teve o dinheiro devolvido.
"A mudança foi para uma academia da mesma rede. Se tivesse sido
expulso, o oficial não poderia fazer isso", acrescenta.
Ainda segundo Juliana Melo, o tenente acredita que foi apontado
como suspeito do crime devido ao desentendimento na academia e pelo
fato de ser policial. "Os dois não tiveram mais nenhum tipo de contato
após esse desentendimento. O oficial inclusive bloqueou a vítima nas
redes sociais para não ter mais contato", afirma a advogada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Diga abaixo o que achou deste post