Do G1/RN
Imagem mostra andamento das obras em dezembro do ano passado (Foto: Fernanda Zauli/G1) |
O governo do Rio Grande do Norte publicou nesta sexta-feira (10) no Diário Oficial do Estado (DOE) o decreto para desapropriação das áreas que servirão para a construção dos acessos do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Além do município onde será construído o terminal de cargas e passageiros, foram declaradas para fim de utilidade pública terras localizadas na cidade de Macaíba, também na região metropolitana.
O projeto, orçado em R$ 73 milhões, prevê a construção de 33,7 quilômetros de estrada duplicada, ligando o aeroporto à BR-406 pelo acesso norte e às BRs 304 e 226 pelo acesso sul. A obra foi licitada em 2009, mas só teve início em agosto de 2013. O prazo para conclusão atual do acesso norte é em março de 2014. Do acesso sul, será em maio. O primeiro pouso no novo aeroporto está marcado para abril.
Em entrevista ao G1 em dezembro, o diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Rio Grande do Norte, Demétrio Torres, afirmou que o prazo de execução da obra era de 24 meses após a licitação, mas dívidas do estado junto ao Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc) emperraram a obra. "O projeto foi licitado e ficou na prateleira", afirma.
Além disso, a segunda colocada na licitação, EIT, assumiu a entrega depois da desistência da primeira colocada, a Queiroz Galvão, que pediu uma readequação de preços, mas não foi atendida pelo Estado.
Aeroporto
O aeroporto de São Gonçalo do Amarante está com 78% das obras concluídas. O canteiro de obras foi visitado nesta quinta-feira (9) pelo ministro da Secretaria da Aviação Civil, Moreira Branco, que aprovou o andamento da construção.
O aeroporto terá capacidade para receber 6,2 milhões de passageiros por ano. Serão oito pontos de embarque, 45 balcões de check-in, 10 quiosques de autoatendimento, 22 elevadores, oito escadas rolantes e cinco esteiras de restituição de bagagem.
O consórcio responsável pela operação do terminal, composto pelas empresas Infravix, controlada pelo Grupo Engevix, e Corporación América, terá investimento de R$ 410 milhões na obra até a Copa do Mundo.
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